O OPERAFEST LISBOA 2022 com a direcção geral e artística da soprano Catarina Molder, produzido pela Ópera do Castelo em co-produção com o Museu Nacional de Arte Antiga, com a duração quase de um mês, sob o mote do “ destino em vertigem” e propondo a catarse da máscara, levou a emoção da ópera directamente a 5000 pessoas, das quais 1500 crianças e jovens que vieram à ópera pela primeira vez!
Cerca de 37% por cento do público desta edição veio à ópera pela primeira e tocámos num número significativo de público adulto que não só veio à ópera pela primeira vez, como se estreou na fruição de ópera contemporânea.
Produções em estreia
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13 espectáculos de ópera
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1 estreia nacional
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1 estreia absoluta absoluta
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30 aulas de canto para curiosos
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Concurso de ópera contemporânea - Maratona Ópera XXI
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1 rave operática
Conseguimos mais uma vez com um programa ambicioso e inovador dinamizar o mercado de ópera português e trazer a ópera para mais próximo do público e do mundo de hoje!
Trouxemos Um Baile de Máscaras de Verdi de volta a Lisboa passados 18 anos, na encenação intensa e vibrante da actriz e encenadora Sandra Faleiro, muito elogiada pelo público e crítica. Apresentámos a estreia nacional da maravilhosa ópera Labirinto de Gian-Carlo Menotti, que será brevemente gravada em CD, em dose dupla com Uma Partida de Bridge de Samuel Barber. Arrancámos com o ciclo Ópera do Futuro para sensibilizar os mais novos à opera, com a ópera Jeremias Fisher de Isabelle Aboulker, proporcionando uma experiência transformadora não só para o público, como para as crianças intérpretes que nela participaram, praticamente uma hora em palco sem nenhuma direcção ou maestro!
Promovemos novos olhares e propostas com a aposta na estreia em encenação de ópera de nomes já conhecidos e experientes como o actor e encenador Bruno Bravo que encenou a Noite Americana e a bailarina e coreógrafa Sílvia Real ao leme de Jeremias Fisher. Assim como na emergência de novos talentos também na encenação de ópera, oriundos do teatro e da dança, na 3ª edição do único concurso nacional de ópera Maratona Ópera XXI. Foi apresentado repertório "na gaveta", já estreado, com excertos de duas óperas de António Chagas Rosa (1994) e de Daniel Moreira (2018), por três concorrentes encenadores, cujo vencedor foi o jovem encenador Rodrigo Aleixo!
Apresentámos ainda, em estreia absoluta, a ópera Minotauro de João Ricardo. Revisitámos a ópera de António Chagas Rosa O Homem dos Sonhos e fechámos em grande com a rave operática, atraindo mais uma vez público inusitados com esta proposta irresistível que une o mundo pop com o mundo operático!
Tocámos novos públicos de todas as idades e muitas crianças, lançámos jovens cantores, músicos, maestros, encenadores, criativos, compositores. Acreditamos no poder transformador da ópera e como esta pode provocar tantas emoções e transportar as nossas dores para um outro lugar!
Agradecemos do fundo do coração a todos os parceiros que tornaram possível esta edição, com a promessa de que tudo faremos para fazer crescer e continuar a oferecer um festival que se quer sempre ultrapassar, para levar a ópera a todos, renovar o repertório, chegar a novos públicos de todas as idades, fortalecer a produção de ópera independente nacional e internacional, apostando e dignificando o trabalho, e em particular o trabalho jovem.
Declaramo-nos como um festival amigo do ambiente, que aposta na economia de recursos e reciclagem em todas as fases do trabalho, arriscando de forma inclusiva em novas propostas e no talento em todo o seu esplendor.
Saudações operáticas e até para o ano!