O Operafest arranca com dois Grandes Clássicos "Cavalleria rusticana" ou cavalheirismo rústico (1890) de Pietro Mascagni e "Pagliacci" (1892) de Ruggero Leoncavallo, nos sumptuosos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, numa nova parceria de programação em Oeiras. Duas obras primas de 1 acto e dois paradigmas do movimento verista italiano, que enaltece a verdade do sentimento e do canto que pode ser crú e agressivo, mas directo, com emoções verdadeiras e em que a tragédia: o crime de honra, o crime conjugal, os conflictos humanos, passam para a esfera popular, sem mediação ou bonitas palavras.
Agora são aldeões de uma aldeia siciliana, gente pobre, que trabalha no campo, que explora uma taberna, lava roupa para fora, ou palhaços de um circo itinerante - os heróis da tragédia, geralmente resolvida à facada na praça pública, à frente de todos.
Histórias de amores impossíveis, de ciúmes compulsivos, de abandono, traição e códigos de honra, movidos por instintos fatais, com a música mais emocionante e inspirada que se desenvolve como uma autêntica banda sonora de filme, com árias para tenor que atingiram níveis estratosféricos de popularidade. Autênticas canções pop, que no início do século XX eram cantadas pelo comum dos mortais, na rua e em versões portuguesas como a ária "Viva o vinho espumejante" - a ária que Turiddu canta alegremente antes do duelo que lhe colherá a vida ou a emblemática ária do palhaço que de coração partido chora a sua triste sina, de ter de fazer rir os outros quando morre de dor por dentro. Os personagens riem, choram e gritam a sério, o canto é visceral.
A actriz e encenadora Mónica Garnel depois da sua aclamada encenação da Flauta Mágica, na edição passada do Operafest, abraça a encenação desta dupla verista, sob a direcção musical do maestro Osvaldo Ferreira, com um elenco liderado pelo tenor espanhol Andeka Gorrotxategi, uma grande voz que se estreia em Portugal e grande talento nacional acompanhados pela Orquestra Filarmónica Portuguesa e o Coro do Operafest.
Pela primeira vez os Jardins do Palácio Marquês de Pombal, tornam-se palco onde a ópera acontece, transformando-se numa autêntica aldeia siciliana para acolher com grande júbilo, o Operafest!
Direcção musical: Osvaldo Ferreira
Direcção Cénica: Mónica Garnel
Cenografia e Figurinos: Patrícia Costa
Desenho de Luz: Sérgio Moreira
Assistência de encenação: Anna Lepännen
Turiddu: Andeka Gorrotxategi
Santuzza: Catarina Molder
Alfio: Christian Luján
Mamma Lucia: Carolina Figueiredo
Lola: Leila Moreso
Canio: Andeka Gorrotxategi
Nedda: Catarina Molder
Tonio: Jorge Martins
Silvio: Rui Baeta
Beppe: Bruno Almeida
Coro Operafest Lisboa
Maestrina: Filipa Palhares
Orquestra Filarmónica Portuguesa
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